segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

O Grande Desafio




É gente, sou nova por aqui. Esse é meu primeiro post pra o Território 7. Confesso que fiquei meio perdida, sem saber ao certo sobre o que trataria o meu primeiro texto publicado aqui. Então optei por um assunto que me é bem familiar, e que tem prendido bastante minha atenção nos últimos 2 anos: Missão Integral.
Antes de entrar no assunto em si, leia esse texto de Juan José Barreda:
“O que seu Livro diz sobre mim?
Sobre a causa da minha fome, da miséria que me mata à medida que me mata à medida que minha vida avança?
O que seu Livro diz sobre meus temores?
Sobre a violência que me rodeia, sobre a marginalização que sofro por ser indígena?
Por que não posso sonhar?
Porque estou destinada a sofrer?
Por que meu pranto não significa nada para os outros?
O que seu Livro diz?
Diz algo sobre a minha enfermidade?
Pode dizer por que meu pai se embriaga
Para depois chorar e chorar?
Minha mãe diz que Deus está adormecido.
Ah! O pastor se irritou com ela.
Realmente eu não sei o que dizer… Nunca vi Deus.
Dizem que ele é amor e tenho fome;
Dizem que ele é justiça e sofro violência;
Dizem que ele é verdade
E vivo essa verdade sempre com dureza;
Dizem que é esperança
E não o conheço porque nunca o vi.
Responde-me, eu quero saber:
O que seu Livro diz sobre mim?”
Como o próprio nome já diz, missão integral é a missão completa. É nos comprometermos a comunicar o evangelho de Cristo por meio de tudo que nós somos, fazemos e dizemos. Pôr em prática a missão integral é remontar a Jesus Cristo e a igreja primitiva, aquela igreja do primeiro século, que vivia o evangelho de Cristo como um todo.
Na verdade, missão integral é só mais um termo. E a prática desse termo deveria ser uma característica das igrejas atuais e de cada membro “recrutado” por ela. Nós fomos chamados por Deus “a fim de proclamarmos as virtudes daquele que nos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz” (cf. 1 Pedro 2.9), em todos os âmbitos. Cada cristão precisa viver os valores do Reino de Deus e testificar do amor e da justiça Dele revelados em Jesus, visando a transformação de vidas, tanto no âmbito pessoal como em âmbito comunitário.
O texto de Juan Barreda transcrito mais acima exemplifica o que tantas pessoas ao nosso redor esperam de nós. Elas esperam respostas! Respostas estas que nós podemos (e devemos) dar, com ou sem palavras. Essas dúvidas que, se vivêssemos o Evangelho completo (essa tal Missão Integral) seriam sanadas com uma simples ação. É através de nós que essas pessoas chegam a conhecer a Cristo. Não adianta levarmos o alimento espiritual sem levarmos o alimento que o corpo precisa. Em outras palavras, não adianta levar os mandamentos de Deus, se não o cumprimos. Como podemos dizer aos perdidos que Deus é amor se eles não vêem esse amor em nós?
O que acontece em nossos dias é que queremos ser evangélicos, ser freqüentadores de Igrejas e consumidores dos seus “produtos”, mas não cristãos de verdade. Ser cristão é muito mais que ir a igreja aos domingos, muito mais que cantar ou tocar no grupo de louvor, muito mais que conhecer a Palavra.  É pô-la em prática.
Os discípulos foram chamados cristãos por parecerem com Cristo. Por fazer tudo aquilo que Ele fazia aqui na terra e por seguir seus passos à risca. “Todos os que creram pensavam e sentiam do mesmo modo. Ninguém dizia que as coisas que possuía eram somente suas, mas todos repartiam uns com os outros tudo o que tinham. Com grande poder os apóstolos davam testemunho da ressurreição do Senhor Jesus, e Deus derramava muitas bênçãos sobre todos.” (cf. Atos 4:32,33). Lindo exemplo esse não é mesmo?
Já chegou a hora de parar pra pensar no seu papel aqui na terra. Deus não te mandou pra esse mundo a passeio não, meu amigo! Jesus nos deu uma missão: de sermos testemunhas Dele, tanto aqui, quanto nos lugares mais distantes da Terra. E aí? Você aceita este grande desafio?

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